Eu já perdi o controle emocional em várias situações da vida. Provavelmente, você também.
Ninguém está escape disso.
Me lembro bem de uma reunião de liderança que participei na igreja onde três ou quatro pessoas perderam o controle emocional e as consequências foram desastrosas.
Sem entrar no mérito da questão, mas catorze anos depois, ainda sentimos as consequências daquela reunião.
Quando uma pessoa perde o controle das emoções, ela:
- Fala coisas que nunca falaria.
- Toma decisões que nunca tomaria.
- Cria problemas que nunca existiram se não fosse o descontrole emocional.
Ou seja, alguém que perde o controle com frequência se transforma em uma pessoa completamente diferente: uma pessoa destrutiva.
Na tentativa de sanar o problema é muito fácil tomarmos caminhos ineficazes.
Quando o assunto são as emoções, ainda existem pessoas que acreditam que, para controlá-las, é preciso anular o que estamos sentindo.
No entanto, o controle emocional está justamente na habilidade de lidar com as próprias emoções em momentos específicos, tanto positivos como também negativos, expressando-as da forma adequada de acordo com cada situação.
Naturalmente, há casos e casos. Há situações extremadas em que é necessário apoio médico. A maioria das pessoas, entretanto, pode aprender a controlar melhor as emoções com simples lições.
Por isso, decidi abordar esse tema.
Para ajudar você que está nessa busca constante em como ter controle emocional, a seguir estão 12 dicas importantes, separadas nas seguintes seções: trabalho, relacionamentos e família.
Continue lendo o artigo para:
- Saber como controlar as emoções na vida profissional.
- Aprender a ser mais tolerante e sereno mesmo sob pressão.
- Aprender a lidar com as emoções no relacionamento (namoro, noivado ou casamento).
- Saber como lidar com as tensões familiares.
- Saber como promover elevar o nível dos relacionamentos familiares.
- Conhecer 12 dicas fáceis para você alcançar maior controle emocional.
Controle emocional no trabalho
Dica #1 Comece a respeitar os seus próprios limites
Respeitar os próprios limites é uma etapa essencial, pois é a partir desse momento que começamos a entender o que é melhor para nós e até onde devemos ir em determinadas situações.
Sendo assim, não sinta culpa ao priorizar suas emoções e sentimentos perante um ocorrido antes de tomar uma decisão.
No entanto, é preciso exercitar continuamente o autoconhecimento para entender quais gatilhos lhe causam certos tipos de emoção capazes de levar você a impulsos e decisões impensadas.
Vamos supor que você não consegue se controlar quando o assunto é política. Talvez, seja inteligente evitar contato com o Fernando, seu colega de trabalho que está sempre falando sobre isso.
Busque conhecer seus gatilhos e pontos fracos.
Busque conhecer e respeitar seus limites para não cultivar arrependimentos futuros por alguma ação específica ou então por ter deixado de fazer algo.
Dica #2 Tenha domínio sobre a sua respiração
Toda vez que me encontro chegando a algum limite emocional eu faço uma pausa.
Não só isso: aprendi a usar a Técnica Pomodoro para me forçar a ter pausas frequentes e evitar ficar sobrecarregado emocionalmente.
Talvez, você já tenha passado por alguma situação estressante e alguém lhe disse:
“Calma, respira fundo”.
Funciona.
Não só funciona como pode evitar uma “explosão emocional”.
Muitas pessoas acreditam ser impossível dar uma pausa, em meio a agitação e os problemas do dia a dia, para exercitar a respiração.
Contudo, isso é necessário.
Uma das primeiras atitudes que você deve ter quando estiver enfrentando uma circunstância estressante é se afastar, ainda que momentaneamente, do cenário que está provocando essas sensação e sentimentos prejudiciais. Depois disso, direcione sua atenção de forma exclusiva à respiração.
Ao inspirar e expirar vagarosamente, busque tirar os pensamentos daquela situação. Repita esse processo quantas vezes for necessário.
Talvez, você:
- Levou uma bronca do seu chefe na frente de todo mundo.
- Discutiu duramente com um colega de trabalho.
- Percebeu que fracassou com um cliente importante.
- Foi enganado por um fornecedor desonesto.
Não importa.
Em todas essas situações, o ato de se afastar e exercitar a respiração vai ajudar você a não agir no calor do momento (falo sobre isso a seguir).
Com o passar do tempo, a prática desse exercício se tornará cada vez mais natural, e os resultados podem ser surpreendentes.
Com essa simples atitude, você já conseguirá retornar ao trabalho com a cabeça mais leve e raciocinar de forma mais objetiva na resolução dos problemas.
Tente usar a Técnica Pomodoro, para ter pausas frequentes no trabalho e manter mais controle sobre suas emoções.
Dica #3 Tente não decidir nada no calor da emoção
Na jornada em busca do controle emocional no trabalho, é fundamental assimilar que as emoções, sejam estas positivas ou negativas, não são um bom parâmetro para tomar decisões, e podem levar a resultados desastrosos.
Essa é uma lição importante: se puder adiar, nunca decida no calor do momento.
Após compreender esse ensinamento, sempre que se deparar com uma escolha importante, em um cenário cercado de muitas emoções e sentimentos, o melhor a se fazer é adiar essa tomada de decisão até um momento mais oportuno, ainda que isso lhe pareça custoso.
Já presenciei discussões em que decisões estúpidas foram tomadas simplesmente porque as emoções estavam à flor da pele.
Quando feitas por impulso, as decisões podem levar a resultados imprevisíveis, e quando estes são ruins, as pessoas acabam se deixando tomar pela culpa e insegurança.
Em contrapartida, decisões bem pensadas, ainda que não obtenham o retorno esperado, dificilmente causam sensações de angústia e remorso.
Desse modo, momentos que envolvam tristeza, cansaço extremo, ansiedade, estresse, ou mesmo euforia e entusiasmo, exigem uma pausa e um certo distanciamento para analisar melhor as circunstâncias e decidir de cabeça fria qual a melhor decisão a ser tomada.
Controle suas emoções, pois, ao fazer, você conseguirá ter mais tranquilidade em relação às suas escolhas.
Dica #4 Pratique a sua empatia
Em locais como o ambiente de trabalho, muitas vezes ocorrem conflitos e desavenças entre a equipe, algo que gera grande desconforto entre todos os envolvidos, além de prejudicar o desempenho e a produtividade, gatilhos capazes de gerar ainda mais problemas.
É possível quebrar esse círculo vicioso e trazer mais equilíbrio e harmonia ao espaço de trabalho através do controle emocional.
Meu irmão e eu temos opiniões muito fortes e às vezes discutimos sobre determinado assunto de forma inflexível, cada um “brigando” pelo seu ponto de vista.
Antigamente, no âmbito profissional eu me irritava com isso e provavelmente já tomei muitas decisões estúpidas por não tê-lo escutado.
Eu me irritava com as discussões, mas o problema era eu mesmo.
Me faltava empatia.
Faltava eu me colocar no lugar dele e tentar entender o assunto sob outra perspectiva.
Meu conselho a você: procure exercitar diariamente a sua empatia, e não apenas de forma superficial.
Sempre que perceber sentimentos como frustração, decepção, ou até raiva, tente se colocar no lugar da pessoa ou do grupo de pessoas que provocaram essas emoções. Procure enxergar o problema de forma ampla, do ponto de vista de todas as partes envolvidas.
Em vez de perder o controle por causa de uma atitude ruim do seu chefe, tente se colocar no lugar dele. Talvez, ele esteja sobrecarregado, com uma porção de contas para pagar ou com problemas na família.
O exercício da empatia nos ajuda a analisar as desavenças com uma ótica imparcial e serena, pois parte do princípio de que todos possuem razões que os motivaram a agir de uma determinada maneira, ainda que essa atitude tenha sido diferente do que gostaríamos ou esperávamos.
Desse modo, você conseguirá resolver seus problemas com mais racionalidade e serenidade, além de desenvolver um convívio mais harmônico com seus colegas de trabalho.
Controle das emoções nos relacionamentos
Dica #5 Saiba quais gatilhos desestabilizam você
A maneira mais indicada de lidar com as nossas emoções é compreendendo qual é o potencial delas. Sendo assim, quando você consegue identificar quais gatilhos te fazem reagir de forma explosiva ou agir com agressividade, você poderá evitá-los ou, caso necessário, aprender a lidar com eles com racionalidade.
Todos os dias recebo mensagens no Instagram de pessoas que costumam cair nas mesmas armadilhas dia após dia.
Que armadilhas são essas?
Seus pontos fracos revelarão.
Talvez, você não suporta o fato de que seu marido jogue futebol com os amigos toda quinta-feira. Quem sabe você perde o controle quando sua esposa fica até tarde nas redes sociais.
Não importa. O que importa é que você resolva o problema.
Não dá para viver perdendo o controle emocional sempre por causa das mesmas situações.
Se há algum problema recorrente no relacionamento, tenham uma conversa profunda e resolvam!
Outra dica: na próxima ocasião que você sentir nervosismo, raiva, agressividade, e outros sentimentos negativos dentro do seu relacionamento, tenha atenção para analisar qual foi a sequência de eventos que levou você até esse momento.
Se a situação consiste em uma crise de ciúmes provocada pelo uso em excesso do celular, por exemplo, o melhor é tentar resolver a raiz do problema e evitar que a situação se repita posteriormente.
Se é algo que não pode ser mudado, aprenda a conviver com a situação!
Além de tudo isso, compreender quais situações lhe desestabilizam emocionalmente e fazem com que você tome atitudes as quais irá se arrepender mais tarde, é uma forma de ter mais controle sobre si mesmo e sair de circunstâncias desagradáveis.
Descubra as armadilhas emocionais do relacionamento e resolva-as.
Vamos ver isso na dica #6.
Dica #6 Resolva as pontas soltas
[…] e que nenhuma raiz de amargura, brotando, cause perturbação, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.
Hebreus 12:15
Após identificar quais são os gatilhos que deixam suas emoções e sentimentos fora de controle, é hora de analisar e abandonar possíveis pontas soltas.
Se você me segue há algum tempo já me ouviu falar: “Pontas soltas não se resolvem sozinhas”.
É preciso ser intencional.
Se as brigas acontecem devido a uma característica comportamental específica, como estar ausente, não ajudar nas tarefas domésticas ou ter divergências de opinião na educação dos filhos, é preciso conversar e chegar a um consenso.
Para isso, as duas partes terão que ceder e se comprometer a melhorar e ajustar seu comportamento em prol do convívio e do relacionamento.
Minha esposa Amanda e eu já tivemos que sentar para ter conversas profundas sobre diversos assuntos que nos incomodavam.
Quando fundei a Blueberry, eu costumava trabalhar até tarde, o que a deixava triste e solitária em casa.
Tivemos que conversar e acertar a situação.
Até hoje fico surpreso com a quantidade de problemas no casamento que podem ser resolvidos com o diálogo.
Hoje mesmo no Instagram, recebi uma pergunta de uma mulher que me fez pensar: “Por que ela deixou chegar nesse ponto? Por que não conversou com o marido lá atrás?”.
Agora, falando sobre namoro e noivado, é importante ter certeza de que não há pendências sérias sendo levadas para o casamento.
Há casos em que o relacionamento se encontra em um círculo vicioso, com brigas e desentendimentos frequentes pelos mesmo problemas, sem demonstrar nenhum avanço em direção a uma melhora.
Se esse for o caso, talvez seja o momento de aceitar que a relação pode ter chegado ao seu fim, e que a insistência em continuar é o que está causando tamanho desgaste psicológico e emocional.
É melhor encerrar uma relação problemática no namoro, do que ir para um casamento fadado ao divórcio.
Dica #7 Invista em autoconhecimento
A prática de se autoconhecer é a chave para o controle emocional em diversas esferas, incluindo nos relacionamentos afetivos.
A importância dessa atitude se aplica desde o início de qualquer envolvimento, pois as pessoas que realmente se conhecem sabem o que desejam para si mesmas, e dificilmente se envolvem com pessoas que tenham objetivos de vida diferentes dos seus.
Se relacionar com pessoas que querem seguir caminhos completamente distintos é algo que pode dar certo a princípio, mas que com o decorrer do tempo, provavelmente causará atritos.
Contudo, muitas pessoas fazem isso simplesmente pela falta de autoconhecimento, e por acreditarem que podem se realizarem seguindo o mesmo caminho que seus parceiros.
Nem sempre isso funciona e falo por experiência vivida.
Sei muito bem o que é estar apaixonado por alguém. É difícil tomar decisões racionais e serenas quando se é movido pelo coração.
Às vezes, recebo alguma pergunta no Instagram de algum seguidor que quer me convencer (e se convencer) de que sua namorada é o amor da vida dele. Entretanto, o que vemos é brigas, atritos, descontrole emocional e completa incompatibilidade. O relacionamento é como um ioiô, vivendo altos e baixos.
Claramente, a pessoa que está vivendo assim está sendo guiada pelo coração e não pela razão. O problema é que se não há o mínimo de reflexão um futuro desastroso pode esperar a pessoa ali na frente.
Sendo assim, invista em autoconhecimento. Tenha tempo para si, procure saber seus gostos, definir seus objetivos e entender melhor seu propósito de vida, chamado e vocação.
A partir de então, será muito mais fácil encontrar pessoas que tenham interesses e objetivos em comum, o que é a base de relacionamentos sólidos e duradouros.
Controle emocional familiar
Dica #8 Fale sobre os seus sentimentos
Não puna as pessoas que te cercam, por causa das que te feriram.
Ramon Tessmann
O grande passo para você ter maior controle sobre as suas emoções no círculo familiar é não ter vergonha de falar abertamente como você se sente.
As pessoas sofrem muito por não se abrirem sobre suas dores e feridas.
Seja em virtude de traumas passados, ou simplesmente por não terem sido criadas em um ambiente que estimulasse o diálogo, muitas pessoas sentem uma espécie de bloqueio acerca de suas emoções e sentimentos. Em função disso, acabam suprindo-os até que algo os faça explodir, mais ou menos como uma panela de pressão que vai aquecendo devagarinho.
Para que isso não aconteça, exercite conversar com os seus familiares sobre suas emoções e sentimentos, sempre de forma calma e paciente.
Sei o quanto isso pode ser difícil para algumas pessoas.
Através de uma conversa franca, é muito mais fácil de explicar porque alguma fala ou comportamento causou sentimentos de tristeza e raiva, do que simplesmente recorrer a ações que irão desgastar e sobrecarregar a atmosfera familiar, como gritos e troca de ofensas.
Não deixe chegar nesse ponto.
Se abra.
Se você perdeu o controle em determinada situação, mas logo a seguir se abrir com alguém e explicar o porquê do descontrole, isso pode ajudar você a vencer o problema.
Eu já tive que pedir perdão para pessoas que eu tratei mal por estar de cabeça quente.
Uma explicação rápida pode colocar as emoções de volta nos trilhos:
“Fulano, me perdoa. Falei daquela forma porque estava com a cabeça cheia de coisa. Tô passando por uns problemas. Me desculpe”.
Quando você põe o problema para fora, abre uma possibilidade de voltar ao controle das emoções.
Se você tem algum trauma, se está passando por algum problema sério ou se possui uma ferida que ninguém mais sabe, a melhor coisa vai ser se abrir com alguém de confiança.
Você não nasceu para viver descontrolado.
“Mostrar as feridas” pode possibilitar a cura definitiva.
Dica #9 Escute as emoções e sentimentos de seus familiares
Assim como é importante começar a falar de forma aberta sobre como nos sentimos, também é igualmente essencial saber ouvir o mesmo dos outros.
Em um diálogo sobre as emoções, todas as partes envolvidas devem ter espaço para expor seus sentimentos, sendo fundamental que ninguém tente se sobressair sobre os outros e falar mais de si mesmo do que escutar aos demais.
Caso seus familiares não estejam acostumados a ter conversas como essa, tente encorajá-los a se abrir pouco a pouco.
Mesmo que o processo seja longo e demorado, os benefícios de um diálogo aberto e de confiança no âmbito familiar são indiscutíveis, e valem o esforço.
É importante destacar que esse hábito consiste em uma comunicação positiva, onde também não há espaço para julgamentos, tendo em vista que esse tipo de comportamento pode minar a confiança e desestimular um diálogo sincero sobre os sentimentos. Portanto, seja assertivo e exija respeito, mas também respeite da mesma forma os seus familiares.
Dica #10 Insista por mais momentos em família
Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.
1 Tm 5:8
Eu tenho sorte por ter uma esposa que saber promover preciosos momentos em família.
É ela quem está sempre inventando um pique-nique ou um dia de folga em família.
Você não tem noção como isso alivia as tensões familiares.
Se estiver difícil estimular os familiares a conversarem sobre suas emoções, insista por mais momentos e atividades em família, pois essas ocasiões são ótimas para estreitar os vínculos e aumentar a confiança entre todos. Portanto, tente planejar programas divertidos de forma rotineira, como, por exemplo, aos domingos de manhã ou sábado à tarde.
Esses momentos em família não precisam ser necessariamente fora de casa, caso seja preciso conter os gastos. Pelo contrário, eles podem ser tão simples quanto assistir a um filme, cozinhar juntos, montar um quebra-cabeça, ou qualquer outra atividade que traga diversão e relaxamento para todos os envolvidos.
Quase sempre quando escuto histórias sobre pessoas descontroladas em questões familiares o motivo tem a ver com a falta de relacionamento e intimidade.
Dica #11: Seja mais tolerante
É mais importante ganhar a pessoa do que ganhar uma discussão com ela. Qual é o sentido de vencer uma briga se você perder a pessoa?
Erwin MacManus
Controle suas emoções através da tolerância e do respeito.
Por mais que exista um diálogo aberto e sincero entre os membros de uma família, é inevitável que aconteçam divergências de opinião e desentendimentos. Porem, é a forma de lidar com essas questões que faz toda a diferença e influencia no clima e na atmosfera familiar.
Uma coisa que sempre falo, mas que pode causar espanto: tudo bem ter opiniões diferentes sobre determinado assunto. Simplesmente, tudo bem!
Tem gente que prefere perder a família do que perder a discussão!
Sendo assim, procure compreender verdadeiramente que sua família é formada por pessoas com opiniões e gostos diferentes, assim como maneiras distintas de agir e demonstrar os próprios sentimentos.
Preciso saber que não sou o padrão perfeito. Eu não preciso ter razão todas às vezes e certamente não estou.
A lição é: aprenda a deixar as picuinhas de lado.
Apesar de difícil, tente assimilar que muitas vezes não existe certo ou errado nessa equação, apenas diferenças inevitáveis, que precisam ser respeitadas e toleradas.
Saiba quando renunciar a uma discussão, quando você vê que está afetando seu familiar. Muitas vezes, vale a pena colocar a pessoa acima da sua razão.
Agindo assim, se torna muito mais fácil de evitar conflitos e gatilhos que levam ao descontrole emocional.
Dica #12: Crie uma boa atmosfera familiar
Quando erro, a culpa é do outro. Quando acerto, o mérito é meu.
Ramon Tessmann
A última dica é: faça a sua parte.
Para melhorar suas relações familiares e evitar mágoas e ressentimentos, seja a mudança que você gostaria de ver nos demais.
Temos o costume de terceirizar a culpa e fugir da responsabilidade de melhorar a cada dia.
- Se “estourei” foi porque meu cunhado não deveria ter tocado naquele assunto.
- Se gritei com minha esposa foi porque ela me criticou.
- Se discuti com meu pai foi porque ele é um “velho ranzinza”.
A culpa é sempre do outro.
Agindo assim, você destrói relacionamentos gradualmente.
Se esforce para melhorar o humor, sorrir mais, fazer brincadeiras e tornar o ambiente mais leve. Aprenda a levar as coisas na esportiva. É possível que isso inclusive estimule os demais membros da família a relaxarem e fazerem o mesmo.
Você pode ser o promotor de bons comportamentos na família!
Ainda que isso não aconteça, você já estará fazendo a sua parte para tornar a atmosfera do lar mais leve, e se cercará de emoções e sentimentos mais agradáveis e alegres, o que é sempre bom para o controle emocional.
Resumo: controle emocional
Talvez você não saiba, mas toda quinta-feira, às 16 horas, eu faço as Super Lives, que são aulas ao vivo para o seu crescimento. Antes de compartilhar um resumo com os principais pontos do artigo, quero convidar você a assistir minha Super Live sobre controle emocional. Para isso acesse essa página.
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Agora, vamos ao resumo:
- As consequências do descontrole emocional podem ser desastrosas.
- Descubra quais são seus limites e respeite-os.
- Quando estiver sob forte pressão, afaste-se da situação e exercite a respiração.
- No trabalho, adquira o hábito de ter pausas frequentes para aliviar a cabeça.
- Se puder adiar, não aja no calor do momento. As decisões mais tolas são tomadas assim.
- Pratique a empatia: procure entender o que o outro está passando.
- A maioria dos problemas no relacionamento pode ser resolvida com diálogo.
- Não deixe acumular pequenos problemas. Resolva-os.
- Se uma situação não pode ser mudada, aprenda a conviver com ela. Tenha alta capacidade de adaptação.
- Pontas soltas não se resolvem sozinhas. Seja intencional.
- Invista em autoconhecimento.
- Cuide com as decisões movidas pelo coração, sem racionalidade e reflexão.
- Não tenha vergonha de abrir seus traumas e dificuldades para quem você confia. Explique as causas do seu descontrole e peça ajuda.
- Preste atenção nas emoções dos seus familiares. Saiba ouvi-los. O mundo não gira em torno de você.
- Promova momentos de lazer com sua família. Isso alivia as tensões de todos.
- Você não precisa ter razão sempre. Saiba perder uma discussão.
- Deixe as picuinhas de lado. Se você se irrita com coisas pequenas, como vencerá as grandes?
- Não terceirize a culpa. Faça a sua parte.
- Aprenda a levar as coisas na esportiva. Use o bom humor e deixe o ambiente familiar mais leve e agradável.
- Por favor, leia o artigo Como Eliminar Pensamentos Negativos, que ajudará você a identificar e eliminar pensamentos destrutivos na sua vida.
O que você achou do artigo?
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Deus lhe abençoe,
Ramon